terça-feira, 25 de março de 2014

As torcidas organizadas devem acabar?

             

              As torcidas organizadas são, basicamente, um grupo independente de pessoas que torcem por um time em comum. Seu objetivo é incentivar o time, mas elas têm feito exatamente o contrário.
                Recentemente, as torcidas vêm agindo com bastante violência, agredindo pessoas e depredando patrimônios públicos, apenas pelo motivo de seu time ter perdido uma partida – ou, às vezes, ganhado.
              Partindo do meu ponto de vista, o mais racional a se fazer é punir as torcidas, o que – graças a Deus – já está sendo realizado. A partir daí, já dá para ter uma ideia do que falta nessas torcidas: limites. Se não punirmos, estaremos sujeitos a situações muito piores e perigosas que o “quebra-quebra” feito por elas nos dias de hoje.
            Há algumas pessoas que querem “extinguir” as torcidas organizadas, livrando-se totalmente delas. Mas, se pensarmos por outro lado, estaríamos, de certa forma, privando o time dos incentivos. Acho que as torcidas deveriam ser menos radicais e parar de agir com tanta agressividade. Assim, poderiam, enfim, torcer em paz e continuar incentivando seu time.
Guilhermina Hennessey – 7° ano C

                As torcidas organizadas são parte da torcida que levanta o ânimo do time. A não ser, claro, quando se trata de uma torcida de vândalos.
                A violência explícita por motivos bobos dentro do estádio, claramente, afeta o público. A torcida organizada, que deveria ser orgulho para o time, agora começa a ser um problema. O fanatismo e a idolatria sobem à cabeça com a ajuda da tal adrenalina e fazem com que o coração fale mais alto e diversos inocentes sofram.
           As torcidas organizadas não deveriam existir. Para que ter uma torcida violenta se já existe a torcida “tradicional”, que gera menos problemas?
Maria Laura Brito – 7° ano BT

              Hoje em dia, enfrentamos o problema das torcidas organizadas, que tantas vezes cometem desrespeito contra o governo (e contra si próprias) com atos de vandalismo. Quem paga, muitas vezes, são pessoas que nada têm a ver com esses atos.
               Nas torcidas organizadas não há apenas coisas ruins, há também o lado bom, como a animação que eles trazem para os jogadores de seus times. O lado ruim é o vandalismo que acontece.
                Em minha opinião, não seria necessário acabar com as torcidas organizadas, mas apenas pensar em tudo isso e arranjar soluções, pois nem todos os torcedores estão envolvidos no vandalismo. Não se pode castigar todos por conta de uma minoria.
Ester de Araújo – 7° ano AM



                

terça-feira, 11 de março de 2014

A Maioridade Penal

             

               A maioridade penal é a idade adulta (dezoito anos no Brasil). É a idade na qual o jovem já é responsável por si mesmo, responde pelas suas atitudes e é reconhecido como um adulto consciente.
               O Estatuto da Criança e do Adolescente protege o jovem menor de idade de passar muitos anos na cadeia, por exemplo: um adolescente de dezesseis anos comete um crime muito grave, como matar, e recebe a penalidade máxima de três anos.
               No Brasil, o adolescente com dezesseis anos já pode votar (não é obrigado) e não pode responder por seus crimes. Isso revolta a sociedade, pois esses jovens estão desmoralizando o país.
            A culpa desses acontecimentos tem grande parte na educação que esses jovens recebem em casa, pois os pais, com baixa renda, na maioria das vezes, têm muitos filhos e esses jovens podem ir para a vida criminal.
               A sociedade tem feito muita pressão para que esses jovens sejam punidos de uma forma mais séria. Porém, na cadeia, eles podem se tornar jovens delinquentes muito piores. São muitas as questões para serem resolvidas.
  Existem programas que ajudam o adolescente a sair da vida do crime. Um exemplo é o Criança Esperança, que ajuda crianças e jovens e os influencia a praticarem várias atividades como a música, a dança, a arte... Com esses programas, os jovens se tornam pessoa s de bem e aprendem a ser cidadãos cumpridores dos seus deveres sociais, políticos e individuais.
Lorena Menezes – 7º ano C


A questão da maioridade penal é uma decisão que deveria ser muito bem pensada, já que existem diversos argumentos para os dois lados.
Por um lado, sabemos que os jovens são muito influenciáveis e impulsivos, e colocá-los em um lugar onde ficam adultos não seria certo. Mas, por outro, se eles têm idade suficiente para votar, certamente terão para assumir seus erros.
Na minha opinião, deveria, sim, ser reduzida a idade penal, até porque eu, que tenho onze anos, já tenho uma ideia de qual a gravidade de matar uma pessoa, quem dirá um adolescente de quinze ou dezesseis anos?

Yasmim Albuquerque – 7º ano D


"O jovem que rouba um pão para sobreviver não deve ser preso. Porém, um jovem que mata uma pessoa merece ser preso em uma prisão só para jovens."
Beatriz Grossi - 7º ano AM

"Os pais devem educar os filhos desde pequenos a fazerem o que é certo, para que, quando crescerem, tenham consciência do bem e do mal. É possível resgatar um jovem infrator acreditando nele, fazendo com que ele tome consciência, se arrependa e faça apenas o certo."
Lucas Amaral - 7º ano BM


“Essas crianças infratoras podem aprender a roubar e ser violentas de várias formas... O comportamento dos jovens depende da educação fora e em casa, pois, às vezes, eles aprendem com a família.”
Vinícius Emanuel – 7º ano C

“Os pais, por um lado, são responsáveis por esse tipo de atitude, pois, se dessem limites aos filhos, talvez, isso não ocorreria.”
Amanda Oliveira – 7º ano AT

“A maioria das pessoas já nasce com uma personalidade, mas isso não significa que ela não possa mudar. Se ela tiver uma boa educação e pais com caráter, ela pode mudar.”
Joanna de Angelis – 7° ano BT