segunda-feira, 16 de março de 2015

Publicidade Infantil

O tema da redação do ENEM de 2014 pegou muitos jovens de surpresa, mas nos fez refletir sobre a importância de olhar a que nossas crianças andam sendo expostas. O que será que nossos alunos do 7º ano têm a dizer sobre esse tema? Veja os textos que se destacaram neste mês! Parabéns, meus queridos!
Lili.
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Publicidade infantil: a arma das empresas


   A publicidade infantil vem crescendo bastante nos últimos anos. Um tema um tanto complicado, mas que se baseia em um princípio básico: o uso de comerciais "especiais" para crianças; o que atrai os pequenos cada vez mais para o consumismo.
   Os comerciais envolvem personagens infantis famosos, como a Peppa Pig, para influenciar crianças a comprarem os brinquedos. Claro que existem os limites dados pelos pais, mas não é fácil para os filhos aceitarem o "não" e também muito difícil para os pais negarem os pedidos da criança.
    Em vários casos, o comercial é de alimentos industrializados, que contêm muito açúcar, fazem mal ao organismo e podem levar à obesidade infantil. Como pudemos ver, existem diversas consequências caudadas pela publicidade infantil, e temos que resolver esse problema; mas, o grande dilema é: como?
   Uma das opções é colocar na mente da população que publicidade não é bom para as crianças e tem que acabar. Mostrar para as empresas que elas não precisam desse tipo de propaganda para vender seus produtos. Na minha opinião, isso é errado, mas não precisa acabar totalmente, precisa apenas diminuir. As empresas podem produzir comerciais menos chamativos para as crianças. Fazer comerciais mostrando como seus produtos são bons e não influenciar a mente dos pequenos.
    Uma decisão muito importante que precisamos tomar é a criação de uma lei contra a publicidade infantil como as que existem em outros países. E você, concorda coma criação dessa lei?
Francisco Perazzo - 7º ano AM

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Crianças consumistas

    A publicidade infantil ocorre com cada vez mais frequência em nosso país. A maior parte dela localiza-se em comerciais televisivos, muitos em canais voltados ao público infanto-juvenil. O Brasil, por exemplo, é o país onde mais as crianças assistem à televisão no mundo! Dessa forma, a influência em relação ao consumismo sobre elas é maior, aumentando o desejo do consumo, beneficiando o sedentarismo e favorecendo o estresse familiar, já que os filhos, como não possuem recursos, recorrem aos pais ou responsáveis.
     No meu ponto de vista, as empresas necessitam de propagandas para evidenciar seus produtos ao consumidor e manter suas vendas. Sendo assim, é cabível aos pais educar seus filhos de maneira que percebam o que é necessário comprar e, também, ter a noção de contabilidade, tornando-os cidadãos conscientes e que podem repassar seus conhecimentos para as outras pessoas.
Yasmim Juliana Brandão Saraiva - 7º ano C

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A publicidade infantil

    Propagandas de bonecos, brinquedos, "fast food", perfumes... Tudo isso se resume em apenas uma palavra: publicidade. Normalmente, os mais afetados são as crianças, pois ficam grande parte do dia na frente da televisão, onde há, no intervalo, mais propagandas. Ao ver produtos de última geração, ela implora aos pais para comprarem em sem aguentar mais aquilo "no pé do ouvido", ou até para fazerem-na feliz, eles compram tudo o que a criança quer; o que pode torná-la consumista e mimada.
    Com todas essas propagandas, as crianças acabam preferindo comprar a brincar. Houve até uma pesquisa feita pela mídia em que foi perguntado se crianças preferiam brincar ou comprar. Apenas uma criança escolheu brincar, as outras optaram por comprar. Ou seja, as crianças nem sempre compram porque gostam do produto, mas por prazer, porque os colegas têm e elas não querem ficar de fora.
    Na minha opinião, as propagandas são muito tentadoras, às vezes até enganosas para as crianças quererem comprar mais, Isso pode causar vários problemas, por exemplo, quando vão à Mc Donald's só por causa do brinquedo e comem comida que não é saudável só pelo brinquedo que vem associado ao lanche. Também há outros problemas, como estresse familiar, porque a criança está sempre pedindo, além da perda da saúde por causa do "fast food". Às vezes, até falta dinheiro para os pais comprarem tudo o que a criança quer.
    Os pais deveriam controlar o que a criança vê, pois as propagandas só estão lá para anunciar as lojas. Esse é o propósito, mas a equipe de publicidade também deve fazer a sua parte e não colocar propagandas enganosas. Acima de tudo, são os pais que devem dizer "não" e colocar limites nos filhos.
Isabela de Medeiros Varela - 7º ano D
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"As empresas cada vez mais estão levando as crianças inocentes para o abismo do consumismo".
Hian Vieira - 7º ano C


Disponível em: http://gambiarracafe.blogspot.com.br/2014/11/publicidade-infantil-em-questao-no.html



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